
Cárie – é possível evitar!
Dor de dente, sensibilidade a alimentos e bebidas doces, quentes ou frios e incômodo ao mastigar: mais do que sinais de que algo não vai nada bem com a sua saúde bucal, esses são sintomas de cárie, que é a deterioração do dente, causada por vários fatores ligados aos hábitos e estilo de vida. O que você ingere, como cuida da higienização bucal, a presença ou não de flúor na água consumida, o uso de creme dental com flúor e até a questão hereditária interfere neste processo.
Mais comum em crianças, a cárie também atinge outras faixas etárias, inclusive os adultos. Elas podem ser classificadas em três tipos:
Cárie Coronária – É a mais comum e ocorre tanto em crianças como em adultos. A cárie coronária se localiza nas superfícies de mastigação ou, ainda, entre os dentes.
Cárie Radicular – À medida que envelhecemos, a gengiva se retrai, deixando partes da raiz do dente expostas. Como não existe esmalte cobrindo as raízes do dente, estas áreas expostas se deterioram facilmente, provocando cáries do tipo radicular.
Cárie Recorrente – A deterioração pode ocorrer em volta das restaurações e coroas (parte exposta do dente). É que estas áreas tendem a acumular placa, que acabam levando à deterioração e, assim, ao surgimento de cáries.
Sem tratamento, a cárie destrói o dente, atinge a polpa, também chamada de nervo, gerando um abscesso, que é uma área de infecção na ponta da raiz. A partir daí, somente o tratamento de canal, a cirurgia ou a extração do dente são as soluções possíveis. Embora alguns sintomas possam indicar a existência de cárie, é o dentista quem faz o diagnóstico com precisão.
A melhor prevenção é escovar os dentes sempre após as refeições ou pelo menos três vezes ao dia, usar o fio dental diariamente, utilizar produtos de higiene dental com flúor, fazer uma dieta balanceada com pouco açúcar e amido e avaliações regulares no seu dentista, que é o profissional capaz de administrar os cuidados preventivos e evitar a dor e o desconforto do tratamento de uma cárie. No caso das crianças é importante ainda verificar se a água consumida contém flúor. Senão tiver, o ideal é fazer uso de suplementos de flúor, que podem ser prescritos pelo dentista ou pelo pediatra.
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